O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, reuniram-se na segunda-feira (5) no Palácio do Planalto para abordar o desafio crescente representado pelo avanço da dengue no Brasil.
Leia também: De olho nas eleições de outubro, Lula foca em cidades onde perdeu
Durante o encontro, o diretor da OMS expressou otimismo sobre a possibilidade de o Brasil se tornar um fornecedor crucial de vacinas contra a doença. Ele destacou a Fundação Oswaldo Cruz, vinculada ao Ministério da Saúde, e o renomado Instituto Butantan, que já estão engajados no desenvolvimento de um imunizante promissor.
No entanto, neste momento, a única vacina disponível é a Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda, que em breve estará pronta para ser distribuída e aplicada em solo brasileiro.
Lula, Adhanom e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, também debateram sobre a liderança rotativa do Brasil no G20 e as possíveis colaborações com a OMS no combate a outras enfermidades, incluindo tuberculose, doença de Chagas e hanseníase.
Além disso, o governo anunciou que a ministra Trindade irá realizar um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV para conscientizar a população sobre o surto de dengue, que já ceifou a vida de pelo menos 36 pessoas no país, enquanto outras 234 mortes estão sob investigação.
Siga a gente no Google News para se manter atualizado sobre as últimas notícias e desenvolvimentos em saúde pública. Clique aqui