Assessores internacionais e políticos próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recomendam que ele mantenha uma postura neutra em relação ao conflito entre Israel e Irã.
Argumentam que no ano passado, ao tentar mediar os conflitos entre Ucrânia e Rússia e entre Israel e Hamas, Lula acabou se desgastando, embora sua intenção fosse positiva.
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Esse desgaste foi explorado na política interna do Brasil e contribuiu para a rejeição de parte do eleitorado evangélico ao presidente petista.
Por isso, a sugestão é que qualquer posicionamento seja deixado a cargo da diplomacia brasileira. Se questionado, Lula deve se manifestar de forma genérica, defendendo um entendimento que evite um agravamento do conflito.
No Palácio do Planalto, a percepção é de que é hora de priorizar questões internas, deixando as questões internacionais em segundo plano para não ofuscar as conquistas do governo petista.
Outro foco
Nesta segunda-feira (15), por exemplo, o foco do presidente estará no pacote de reforma agrária e, no cenário internacional, nas discussões relacionadas às eleições na Venezuela.
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Em comunicado divulgado no sábado (13), o Palácio do Itamaraty expressou a “grave preocupação” do governo brasileiro com os relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel.
O comunicado ressaltou que o Brasil vem alertando sobre o potencial destrutivo do agravamento das hostilidades no Oriente Médio desde o início do conflito na Faixa de Gaza, em outubro de 2023, após os ataques do grupo radical islâmico Hamas.
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