O inverno gaúcho, tradicionalmente movimentado em cidades como Gramado, na Serra Gaúcha, enfrenta um cenário desolador neste ano. As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul causaram deslizamentos de encostas, deixando um rastro de destruição e mortes.
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Cidades fantasmas e restaurantes vazios marcam a realidade do turismo gaúcho. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 94% dos estabelecimentos no estado registraram queda no faturamento, um reflexo direto da escassez de visitantes.
A logística se tornou o principal obstáculo para a retomada do setor. Estradas interditadas e a operação limitada do Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre dificultam a chegada de turistas ao estado. O temor dos empresários é que as imagens da tragédia afastem os viajantes por um período mais longo do que o necessário, prejudicando ainda mais a economia local.
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Para amenizar os impactos e auxiliar na retomada do turismo, o governo do estado solicitou R$ 1 bilhão do Fundo Geral do Turismo (Fungetur). O setor hoteleiro, por sua vez, cobra medidas de apoio mais abrangentes, como crédito facilitado e agilidade do setor financeiro para auxiliar os estabelecimentos neste momento crítico.
O futuro do turismo no Rio Grande do Sul é incerto. A depender da capacidade de recuperação da infraestrutura e da retomada da confiança dos visitantes, o estado poderá voltar a ser um dos principais destinos turísticos do país.
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