Na noite de sexta-feira, 8, Flávio Vinicius Arcangeletti, um instrutor de dança de 29 anos, enfrentou uma terrível agressão física após sua apresentação em um bar local, o Mangute, na Ilha Porchat, em São Vicente, no litoral de São Paulo
O que era para ser uma noite de celebração transformou-se em um pesadelo para Arcangeletti. No intervalo de sua performance, ele foi surpreendido por agressores, arrastado para fora do estabelecimento e brutalmente agredido.
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Os motivos revelam a crueldade da intolerância, pois os agressores proferiam comentários homofóbicos, declarando que o espaço não era adequado para um “viadinho estar rebolando”.
Arcangeletti, que frequenta o Mangute desde o carnaval, descreveu a experiência como chocante e desconcertante. Durante as agressões, os agressores tentaram arrancar os piercings de seu rosto, evidenciando uma violência gratuita e covarde.
“Eu danço no Mangute todos os finais de semana desde o carnaval. Calhou que nesse dia aconteceu essa covardia. Fiquei sem reação e sem entender nada”, relatou o instrutor, descrevendo a agressão verbal e física que sofreu.
No momento mais aterrador, Arcangeletti, encurralado, tentava se proteger dos socos, chutes e até mesmo garrafadas. Mesmo diante de um ataque cruel, o instrutor demonstra resiliência e determinação, afirmando que não vai parar com o trabalho que ama.
Arcangeletti tomou todas as medidas legais necessárias e espera que os responsáveis por essa atrocidade sejam devidamente punidos. Apesar das lesões físicas, sua determinação permanece inabalável.
“Estou aqui com nariz quebrado, alguns hematomas e arranhões, corpo dolorido, mas estou convicto de que não vou parar com meu trabalho no qual eu tenho muito amor”.
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