Nesta sexta-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que apontam um crescimento de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil ao longo do ano de 2023, atingindo a marca de R$ 10,9 trilhões em termos nominais.
O resultado, muito próximo ao ano anterior, reflete uma economia que se manteve resiliente, apesar de enfrentar desafios, com o último trimestre do ano apresentando uma estabilidade em relação ao trimestre anterior (0%).
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Uma das principais impulsionadoras desse crescimento foi o setor da Agropecuária, que registrou um avanço notável de 15,1% no ano, impulsionado por uma safra excepcional de grãos, com destaque para a produção de soja e milho.
“Mesmo representando uma parcela relativamente pequena do PIB brasileiro, a Agropecuária contribuiu significativamente para um terço do crescimento econômico no último ano”, ressalta Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
No entanto, o crescimento não foi uniforme ao longo do ano. Enquanto o primeiro semestre foi impulsionado pelo setor agrícola, o segundo semestre viu uma resiliência nos serviços, principal motor da economia brasileira. Estímulos fiscais, como reajustes no salário mínimo e programas sociais, ajudaram a manter o consumo aquecido, apesar do cenário desafiador.
Apesar desses avanços, uma preocupação persiste entre os economistas: o recuo nos Investimentos, que apresentaram uma queda de 3% no ano. Com taxas de juros ainda altas, empresários seguraram investimentos, afetando o potencial de crescimento futuro.
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