As obras de expansão da Linha 6-Laranja já estão em fase de planejamento pela LinhaUni. As novas seis estações do ramal deverão ser construídas em 60 meses, com custo de mais de R$ 10 bilhões.
O projeto de extensão contemplará o prolongamento do trecho Brasilândia-São Joaquim em 6,68 quilômetros. Serão construídas duas estações no trecho norte e quatro no trecho sul.
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Na região norte serão construídas as estações Morro Grande e Velha Campinas. Ao longo do trecho, serão implantados os poços SE Rio Pajeú, VSE Benedito Novo, VE Eliseu Teixeira e o VSE Raimundo Pereira.
Na região sul, a proposta é mais robusta com a construção das estações Aclimação, Cambuci, Vila Monumento e São Carlos, esta última integrada à Linha 10-Turquesa.
Ainda na região sul, deverão ser construídas estruturas de apoio. Estão incluídos os poços SE Tamandaré, VSE Muniz de Sousa, VSE Alexandrino Bueno, VSE Corá e VSE Henry Ford.
O cronograma do projeto estabeleceu marcos apenas para o processo de licenciamento junto à CETESB, não estando inclusas as datas de conclusão e operação das novas estações.
Segundo o documento, o processo de emissão do licenciamento se iniciou em abril de 2024. A emissão da LP estava prevista para ser emitida em julho, algo que não ocorreu.
A LinhaUni e a Acciona (construtora) deverão elaborar os laudos para emissão da Licença de Instalação dos Túneis em agosto, com previsão de emissão da LI em dezembro de 2024.
Em dezembro de 2024 será protocolada a LI das estações, com previsão de emissão da licença em junho de 2025.
Enquanto a Licença Prévia aprova o escopo do projeto com a minimização dos impactos, a Licença de Instalação aprova o início efetivo das obras para implantação. Dado o atual momento, a concessionária trabalha de forma a agilizar a implantação do trecho de forma rápida.
A nova extensão deverá acrescentar cerca de 279 mil passageiros por dia, ou 44% a mais do que o trecho original, com 15,3 km. O período de implantação da obra é estimado em cinco anos, com investimento previsto em R$ 10,4 bilhões.
A viabilização de ambas as extensões depende da assinatura de aditivos contratuais na concessão, a exemplo do que está sendo feito nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás.