Em meio ao cenário urbano de São Paulo, a cena dos “pancadões” de funk tem se tornado uma fonte de dor de cabeça para os moradores locais, trazendo uma mistura de música alta, consumo de drogas e desordem que perturba a tranquilidade das comunidades afetadas. Uma rua em particular, a Maria Luíza do Espírito Santo, no Jardim Miriam, zona sul da cidade, é palco de uma dessas perturbações constantes.
De acordo com relatos dos moradores ao portal Metrópoles, que preferiram manter o anonimato por medo de retaliação, os pancadões na região duram cerca de dez horas, começando ao final da tarde e se estendendo até a madrugada, bloqueando completamente o acesso às residências e gerando um clima de caos e insegurança.
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No ano passado, a Polícia Militar registrou um aumento alarmante de 540% nas reclamações contra o pancadão na Rua Maria Luíza do Espírito Santo, refletindo o crescente descontentamento da comunidade local com a situação.
“Não durmo, não consigo falar ao telefone, assistir televisão. Fico dentro de casa sufocada. É uma multidão gigantesca. É gente usando droga, mijando no portão, fazendo sexo, barulho insuportável”, relata uma moradora.
Outra preocupação é o impacto desses eventos na mobilidade dos moradores, com ruas bloqueadas e dificuldade de locomoção, colocando em risco até mesmo emergências médicas que exigem acesso rápido a serviços de saúde.
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Para os moradores, a situação é desesperadora e perturbadora, com relatos de crianças apavoradas e dificuldade para sair de casa devido à multidão. O problema, no entanto, não se limita apenas ao Jardim Miriam, com relatos de pancadões em outras regiões da cidade.
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