A Tesla, liderada por Elon Musk, está se preparando para uma nova rodada de cortes de empregos, além das demissões recentes, em uma tentativa de equilibrar os custos diante dos desafios enfrentados pelo mercado de veículos elétricos. Após anunciar a demissão de mais de 10% de seus 140 mil funcionários, a empresa agora planeja dissolver dois departamentos e demitir a maioria dos funcionários desses grupos.
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Segundo informações do portal especializado Information, Elon Musk enviou um e-mail interno prometendo ser “absolutamente duro” em relação ao número de funcionários e à redução de custos. Musk deixou claro que qualquer executivo que mantenha mais de três pessoas que não atendam aos critérios de excelência, necessidade e confiabilidade será demitido.
Os últimos cortes afetarão diretamente executivos como Rebecca Tinucci, diretora sênior de carregamento de veículos elétricos, e Daniel Ho, chefe de novos produtos, além de centenas de funcionários dos grupos Supercharger e da equipe de políticas públicas.
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Essa decisão ocorre após a Tesla ter reportado uma queda de 55% nos lucros trimestrais, refletindo um declínio nas vendas de veículos elétricos em um mercado cada vez mais competitivo. Apesar dos resultados desafiadores, as ações da empresa foram impulsionadas pelas promessas de Musk de acelerar a produção de novos modelos de EV mais acessíveis e por uma autorização importante do governo chinês para a tecnologia Tesla.
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