O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), anunciou nesta quinta-feira (16/5) os locais que devem funcionar como cidades provisórias para desabrigados das chuvas que castigam o estado desde o fim de abril. As áreas a serem utilizadas incluem a capital, Porto Alegre, e também Canoas, São Leopoldo e Guaíba.
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Em entrevista à Rádio Gaúcha, Gabriel Souza explicou que, além do Porto Seco – inicialmente pensado para a montagem da cidade provisória com barracas em Porto Alegre –, a região do Centro Olímpico Municipal, em Canoas, também está sendo considerada como opção para abrigar as pessoas. “Em São Leopoldo, o prefeito Ary Vanazzi está indicando o Parque de Eventos. E, em Guaíba, irei pessoalmente hoje, quinta-feira (16/5), porque estamos com dificuldade para achar as áreas que não sejam inundáveis, mas rapidamente encontraremos solução”, afirmou o vice-governador.
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Estruturas provisórias para acolhimento
O vice-governador enfatizou que os municípios terão instalações rápidas de estruturas provisórias. A iniciativa visa “dar dignidade mínima” aos desabrigados. “Temos pouco tempo para começar a montar. A ideia é que, na próxima semana, iniciaremos a contratação para começar a montar essas estruturas provisórias”, destacou Gabriel Souza.
Infraestrutura completa
As estruturas contarão com banheiros, pontos de saúde, cozinha e espaços para crianças e animais de estimação, em locais próximos a pontos de necessidade, como escolas.
Expansão do plano
No último sábado (11/5), a Prefeitura de Porto Alegre discutiu a possibilidade de construir uma “cidade provisória” no bairro Porto Seco para 10 mil desabrigados, com entrega de 5 mil barracas. O plano agora abrange mais três locais, para a construção de estruturas rápidas, com o objetivo de abrigar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
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