Regilaneo da Silva Inácio, de 42 anos, enfrenta sérias lesões na coluna após um infeliz acidente enquanto usava um equipamento de ginástica.
O raio-x exibe claramente a extensão do dano na coluna, que ficou deslocada devido ao impacto. O aparelho, chamado de “hack squat” e utilizado para agachamentos convencionais, causou danos graves, conforme indicado por médicos.
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Após o ocorrido, o paciente foi submetido a uma delicada cirurgia que durou cerca de quatro horas. O procedimento incluiu a inserção de pinos e parafusos para realinhar os ossos e aliviar a pressão na medula.
O neurocirurgião responsável pela operação, José Correia Junior, descreveu a complexidade do caso como sendo uma “lesão gravíssima”. Ele destacou que a junção toracolombar, que liga a região torácica à lombar, sofreu uma ruptura na continuidade óssea, deixando os ossos sem contato um com o outro.
Maria das Dores da Silva Inácio, irmã de Regilaneo, informou ao g1 que ele está estável e consciente, porém não possui sensibilidade nas pernas e corre o risco de ficar paraplégico. A máquina estava carregando 150 kg no momento do acidente. Ela expressou esperança em um milagre para a recuperação dele.
Risco de não andar mais
Embora o paciente ainda sinta os braços, existe incerteza quanto à sua capacidade de voltar a andar. Maria das Dores compartilhou que as chances de recuperação completa são mínimas, com cerca de 1%.
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O neurocirurgião explicou que as possibilidades de recuperar a mobilidade são dependentes da gravidade da lesão inicial e do nível de recuperação das funções pré-acidente. Ele acrescentou que a lesão neurológica é das mais graves, com menos de 1% de chance estatística de recuperar funções motoras e sensoriais.
A academia 220 FIT se pronunciou, declarando que o incidente foi acidental e que o equipamento envolvido estava em perfeito estado de funcionamento, adquirido há menos de 60 dias. A situação levanta questões sobre segurança nos equipamentos de academia e os procedimentos de uso.