Camila Mathias de Paula, de 25 anos, foi condenada pela Justiça a prestar serviços comunitários e pagar dez salários mínimos após ser acusada de auxiliar no furto de dinheiro, joias, obras de arte e 20 relógios da marca Rolex no apartamento do ex-diretor do Corinthians, Jorge Kalil, em um prédio de luxo em Moema, zona sul de São Paulo.
O crime ocorreu em 8 de abril, e Camila foi presa 12 dias depois por ter auxiliado dois criminosos a alugar um apartamento no mesmo prédio da vítima.
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O juiz Augusto Antonini proferiu a sentença na sexta-feira (4/8), condenando Camila a três anos, quatro meses e 16 dias de prisão. No entanto, devido à primariedade e bons antecedentes da acusada, a pena privativa de liberdade foi substituída por duas penas restritivas de direito: prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária, no valor de dez salários mínimos (R$ 13.200).
A investigação da Polícia Civil revelou que Camila usou um documento falso para alugar o apartamento no prédio, pagando uma caução de R$ 18 mil em dinheiro. Ela foi reconhecida pelas câmeras de monitoramento no momento do furto, quando estava acompanhada de dois homens. O trio subiu até o apartamento do médico e levou diversos itens valiosos, resultando em um prejuízo estimado de R$ 600 mil.
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A defesa de Camila alegou que ela foi coagida por criminosos profissionais e que era uma peça descartável na empreitada criminosa. O advogado da acusada recebeu com serenidade e satisfação a decisão judicial, considerando-a proporcional e razoável. Os outros dois criminosos envolvidos no furto ainda não foram presos, e a maioria dos itens furtados não foi recuperada.