PF cumpre mandado de busca e apreensão contra filho 04 de Jair Bolsonaro

TAG Notícias

Na manhã desta quinta-feira (24), Jair Renan, o filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi alvo de um mandado de busca e apreensão em uma operação conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal. A ação, deflagrada contra um grupo suspeito envolvido em estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, busca esclarecer importantes questões.

Leia também: Brics terá Argentina e mais 5 países no bloco

O mandado relacionado a Jair Renan está sendo cumprido em dois endereços: em seu apartamento em Balneário Camboriú, Santa Catarina, e em um edifício localizado na área nobre de Brasília, Sudoeste. Neste momento, estamos tentando entrar em contato com sua defesa para obter mais informações.

No total, os agentes estão executando cinco mandados de busca e apreensão, juntamente com dois mandados de prisão. Os indivíduos visados são:

  1. Jair Renan
  2. Maciel Carvalho, amigo e instrutor de tiro de Jair Renan
  3. Terceira pessoa ainda não identificada

Conforme apurado pela TV Globo, Maciel Carvalho, com 41 anos de idade, é um dos alvos do mandado de prisão e é supostamente o mentor do esquema. Ele já foi alvo de duas ações da Polícia Civil do Distrito Federal este ano, nomeadamente na Operação “Succedere” e “Falso Coach”. Maciel atuava como instrutor de tiro de Jair Renan, filho de Bolsonaro, e foi detido em janeiro deste ano.

Como o grupo operava

O grupo agia por meio de um laranja e empresas fictícias, que eram utilizadas pelo alvo desta operação. A investigação da reportagem também revela que o grupo usava a falsa identidade de Antônio Amâncio Alves Mandarrari para abrir contas bancárias e como proprietário de pessoas jurídicas usadas como laranjas.

Leia também: Bolsonaro proíbe Marta Suplicy como vice de Ricardo Nunes em São Paulo

Os investigados teriam falsificado relatórios de faturamento e outros documentos das empresas sob investigação, utilizando dados de contadores sem o consentimento destes profissionais.

A investigação está sob a responsabilidade da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil.”

Daniel Vicente
Daniel Vicente

Sou um entusiasta da informação, natural de Brasília. Atualmente, mergulho nos estudos de Ciências Políticas. Aqui, você encontrará análises aprofundadas sobre política, economia e assuntos globais. Vamos explorar juntos o vasto universo do conhecimento!

Artigos: 1776