O vôlei brasileiro enfrenta uma triste perda nesta segunda-feira com o falecimento de Jorge Barros, conhecido como Jorjão, aos 75 anos. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou a notícia, lamentando a partida de uma figura crucial para o esporte no país.
Jorjão ganhou destaque como assistente técnico de Bebeto de Freitas durante a Geração de Prata, que marcou um capítulo significativo na história do vôlei brasileiro ao conquistar a primeira medalha olímpica em 1984, nos Jogos de Los Angeles. Além disso, ele atuou como treinador da seleção brasileira feminina e de várias equipes de base.
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De acordo com informações de pessoas próximas ao técnico, Jorjão faleceu enquanto dormia na madrugada desta segunda-feira. O sepultamento está marcado para as 16h30 no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
Radamés Lattari, presidente da CBV, prestou homenagens a Jorjão, descrevendo-o como um pioneiro e uma referência inestimável para o vôlei nacional. A CBV decretou luto oficial de três dias, e todas as partidas da Superliga e competições de vôlei de praia durante esse período terão um minuto de silêncio em respeito a Jorjão.
Nota de pesar da CBV
Com imenso pesar, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) recebeu a notícia do falecimento do técnico Jorge Barros, o Jorjão, nesta segunda-feira (20/11).
Em quase 60 anos dedicados ao esporte, Jorjão escreveu seu nome na história do voleibol. Nos Jogos de Los Angeles 1984, foi assistente técnico de Bebeto de Freitas na conquista da primeira medalha olímpica do vôlei brasileiro, com a inesquecível Geração de Prata. Em Seul 1988, foi treinador da seleção feminina. Ajudou a formar e desenvolver centenas de jogadores em seu trabalho com técnico de categorias de base – com a seleção masculina sub-19, foi tricampeão sul-americano; e com a masculina sub-21, medalha de bronze no Mundial de 1989.