Médica diagnostica criança com rachadura óssea como “pessoa fingindo ser doente”

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Uma mãe em Horizonte, na Grande Fortaleza, ficou indignada com um erro de diagnóstico médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, que inicialmente classificou sua filha de sete anos como uma “pessoa fingindo ser doente (simulação consciente)”.

Posteriormente, uma segunda avaliação médica revelou que a criança estava sofrendo com uma rachadura no osso do braço.

Cibeli Rocha procurou a UPA na noite de quinta-feira (14) após sua filha se queixar de fortes dores no braço. Ela relatou que a criança havia se machucado uma semana antes enquanto brincava, mas como o braço não havia inchado, ela tratou o ferimento com gelo e anti-inflamatórios.

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No entanto, as dores se intensificaram e a criança não conseguia mais erguer o braço. Ao buscar atendimento na UPA, a médica de plantão, após puxar o braço da criança e conseguir erguê-lo, diagnosticou que a criança estava fingindo uma doença e não solicitou exames adicionais, o que causou indignação à mãe.

Médica diagnostica criança com dor no braço como 'pessoa fingindo ser doente' (Foto: Reprodução)
Médica diagnostica criança com dor no braço como ‘pessoa fingindo ser doente’ (Foto: Reprodução)

Após insistência de Cibeli, a criança foi encaminhada para um raio-x, com a observação de que estava simulando uma doença.

A mãe, preocupada com o bem-estar da filha, registrou um boletim de ocorrência contra a médica na Delegacia Municipal de Horizonte.

Em um segundo atendimento, com outra profissional de saúde, a criança passou por um raio-x que confirmou a presença de uma rachadura no osso do braço, e suspeita-se de um tumor.

“Fomos atendidos [no retorno] por uma ótima profissional. Fizemos um raio-x e foi detectado que ela tem uma rachadura no osso e uma mancha, que estão suspeitando que é um tumor”, diz a Cibeli Rocha.

A criança agora está programada para consulta com um especialista no Hospital Albert Sabin, em Fortaleza, e está recebendo toda a assistência necessária.

A Prefeitura de Horizonte lamentou o incidente e esclareceu que a médica não era uma profissional fixa do município. Medidas foram tomadas para que a médica não atenda mais na UPA e para restaurar a confiança da comunidade no sistema de saúde.

Débora Carvalho
Débora Carvalho

Uma apaixonada por histórias e uma contadora nata. Com base em Belo Horizonte, curso Jornalismo e alimento minha curiosidade incessante por notícias e cultura pop. Se você procura uma abordagem vibrante e envolvente, está no lugar certo!

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