No dia 16 de setembro, lamentavelmente, a pequena Heloísa dos Santos Silva, com apenas 3 anos de idade, faleceu às 9h22 da manhã.
Ela estava hospitalizada desde o dia 7 de setembro, no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, após ter sido vítima de um trágico incidente.
Durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Arco Metropolitano, próximo a Seropédica, Heloísa foi atingida por um disparo na cabeça. Foram 9 dias de intensos cuidados no Centro de Terapia Intensiva (CTI).
Na sexta-feira, dia 15 de setembro, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Justiça a detenção preventiva dos três agentes envolvidos nesse triste acontecimento.
De acordo com o comunicado médico emitido pela Secretaria Municipal de Saúde, Heloísa sofreu uma parada cardiorrespiratória irreversível na manhã do dia 16 de setembro.
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Na última quarta-feira, dia 13 de setembro, seu estado de saúde, que já era considerado instável e crítico, teve uma pequena piora, sendo necessário reanimá-la seis minutos após uma parada cardíaca.
A prima de Heloísa, Lorrany Santos, reforçou os pedidos por orações no sábado:
“Gente, pelo amor de Deus, PEÇO QUE OREM APENAS PELA VIDA DA HELOISA. É o único pedido que faço agora 😭😭😭“
A PRF emitiu uma nota de condolências, expressando solidariedade aos familiares neste momento de grande dor. A instituição informou que a Comissão de Direitos Humanos está oferecendo apoio psicológico e acompanhamento à família.
No primeiro depoimento prestado à Polícia Civil, o agente da PRF Fabiano Menacho Ferreira assumiu a responsabilidade pelos disparos de fuzil que atingiram a menina.
Ele relatou que os policiais se concentraram em um veículo Peugeot 207, pois a placa indicava que o carro era roubado.
Após seguir o veículo e acionar a sirene e luzes de emergência, aproximadamente 10 segundos depois, ouviram um disparo vindo do carro da família de Heloísa.
Em resposta ao que consideraram uma ameaça, Fabiano Menacho efetuou três disparos de fuzil na direção do Peugeot. Os outros agentes, Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Wesley Santos da Silva, corroboraram essa versão dos eventos.