Nos últimos meses, as manchetes sobre a Tok&Stok abordavam dívidas, ações de despejo e fechamento de lojas. Contudo, a história está prestes a mudar. Ghislaine Dubrule, executiva que fundou a marca em 1978 e presidiu a empresa entre 2012 e 2017, retornou ao posto de CEO no ano passado. Determinada a corrigir os rumos da empresa, ela identificou um erro crucial da gestão anterior: um foco excessivo no digital.
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Em entrevista à IstoÉ Dinheiro, Dubrule destacou a frustração com os resultados do digital, citando a não rentabilidade e a necessidade de uma experiência física para os clientes, especialmente em uma categoria como a de móveis. Sua estratégia de retomada, portanto, é uma volta às origens, priorizando a experiência sensorial das compras presenciais e investindo em design exclusivo.
Além disso, a Tok&Stok está se preparando para lançar uma nova plataforma de e-commerce em junho, renovando sua coleção de produtos e reestruturando suas lojas físicas. Essas mudanças são parte do esforço para fortalecer as vendas presenciais e reverter a situação financeira da empresa.
Dubrule celebra um marco importante: em março de 2024, a Tok&Stok registrou um Ebitda positivo pela primeira vez em muito tempo, resultado de medidas de corte de custos e mudanças na gestão. O próximo passo é aumentar as receitas e garantir que a empresa volte a dar lucro. E para isso, a abertura de capital na bolsa de valores pode ser uma possibilidade futura.
A reviravolta da Tok&Stok é um exemplo de resiliência e determinação em meio a desafios. Siga a gente no Google News para ficar por dentro de todas as atualizações sobre essa jornada de transformação.
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