A trajetória da Seleção Brasileira na Copa do Mundo Feminina chegou a um fim prematuro com um decepcionante empate sem gols contra a Jamaica, em Melbourne, na Austrália. A partida foi marcada pela falta de efetividade na construção das jogadas e encerrou o sonho da equipe de avançar na competição. Essa foi a terceira vez que o Brasil caiu na fase de grupos do Mundial, repetindo os desempenhos de 1991 e 1995.
O Brasil precisava da vitória para se classificar sem depender do resultado do jogo entre França e Panamá, que já estava eliminado. No entanto, a Seleção enfrentou dificuldades em encontrar espaços na defesa jamaicana e acabou desperdiçando diversas oportunidades ao longo da partida. A insistência em cruzamentos e os erros de passe também contribuíram para o desempenho abaixo do esperado.
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A técnica Pia Sundhage demorou a fazer alterações na equipe, realizando uma tripla substituição somente aos 35 minutos do segundo tempo, após já ter feito uma mudança no intervalo. A goleada da França sobre o Panamá confirmou a eliminação do Brasil.
Marta, que foi escalada como titular e capitã da Seleção, não conseguiu balançar as redes desta vez e fez sua última partida em Copas do Mundo Femininas. Em entrevista, a craque de 37 anos afirmou que esta foi a sua última participação no torneio e destacou a importância do momento para o futebol feminino tanto no Brasil como no mundo.
Com 17 gols, Marta é a maior artilheira da história da Copa do Mundo Feminina, tanto entre homens quanto mulheres. Ela reforçou a necessidade de renovação na seleção brasileira e expressou confiança no trabalho que está sendo realizado. A jogadora lembrou ainda que os Jogos Olímpicos de 2024 são uma oportunidade para o Brasil mostrar sua força novamente.
O Brasil encerrou a fase de grupos em terceiro lugar no grupo F, enquanto a França e a Jamaica garantiram suas vagas nas oitavas de final, com 7 e 5 pontos, respectivamente. Agora, a Seleção terá que repensar suas estratégias e investir em novos talentos para buscar o sucesso nas próximas competições internacionais. A trajetória de Marta na Copa do Mundo Feminina deixa um legado inegável, e o país precisa continuar a fortalecer o futebol feminino em busca de novas conquistas.