Uma petição foi apresentada no inquérito sobre milícias digitais antidemocráticas
O deputado federal eleito em 2022, Guilherme Boulos, anunciou hoje pela manhã, nas redes sociais, que o PSOL pediu ao ministro Alexandre de Moares, do STF, que decrete a prisão preventiva de agora ex-presidente Jair Bolsonaro, no âmbito do inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas. Boulos ainda debochou da situação e escreveu “Sem anistia”, na legenda da publicação.
A petição assinada pelo presidente do partido, Juliano Medeiros, também requer a quebra de sigilo telefônico e telemático de Bolsonaro, a “busca e apreensão e provas e documentos para evitar qualquer tipo de destruição ou ocultamento de indícios criminosos”, e também a apreensão do passaporte de presidente.
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Lembrando que Bolsonaro não está no Brasil, pois viajou para Orlando, na Flórida, na última sexta-feira para não passar a faixa presidencial a Lula.
O pedido diz sobre os incentivos de Bolsonaro para ações criminosos, como os acontecimentos em dezembro de 2022 em Brasília e também os bloqueios em estradas do país. Para a líder da bancada do PSOL na Câmara, a deputada Sâmia Bomfim, o inquérito dos atos antidemocráticos já identificou vários criminosos da direto no Brasil e “precisa ser responsabilizada pelo mal que fizeram aos país”. “Agora é preciso que o principal líder, que não é mais presidente da República, também seja enquadrado”, declarou Sâmia.
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O presidente do PSOL afirmou que o ex-presidente Bolsonaro “cometeu crimes em série durante seu governo”. “Chamá-lo de genocida não é exagero. Infelizmente as instituições não agiram a tempo e tivemos de esperar até as eleições. Mas não aceitaremos nenhum dia impunidade. Anistia nem pensar! Queremos Bolsonaro na cadeia”
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