No último sábado (6), um incidente chocante ocorreu na estação de Metrô da Luz, no coração de São Paulo: uma mulher foi agredida com um tapa no rosto por um policial militar. As imagens angustiantes desse ato de violência circularam rapidamente pelas redes sociais, suscitando indignação e demandando ação.
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No vídeo que se tornou viral, o policial é visto discutindo com a vítima, que estava sentada na plataforma. “Abaixa a mão para mim”, ordena o policial, enquanto a mulher, atônita, responde: “Você que está me batendo”. O tapa brutal no rosto dela é testemunhado por espectadores atônitos.
Após o ato de violência, o policial continua a gritar com a jovem, apontando o dedo acusadoramente antes de finalmente deixar o local, deixando para trás uma atmosfera de choque e indignação
Veja o vídeo:
Absurdo registro de agressão policial contra uma jovem LGBT no metrô de São Paulo. Não podemos aceitar esse tipo de conduta de agentes que deveriam proteger a população. Nosso mandato está oficiando a Secretaria de Segurança Pública para exigir apuração e afastamento do policial. pic.twitter.com/TCB6mvJYTu
— Guilherme Cortez (@cortezpsol) April 7, 2024
A vítima, uma moradora de Guarulhos, na Grande São Paulo, confirmou à equipe do g1 que sofreu a agressão e relatou ter recebido apoio de seguranças da estação após o incidente. Hoje, ela passará por exame de corpo de delito e registrará um boletim de ocorrência, buscando justiça diante desse ato inaceitável.
O QUE DIZ SSP
Diante da repercussão do caso, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) se pronunciou, informando que o policial responsável foi identificado e afastado de suas funções nas ruas enquanto as investigações estão em andamento. No entanto, lamenta-se que a ação violenta tenha ocorrido, pois não condiz com as diretrizes das forças de segurança paulistas.
O presidente do Conselho Estadual de Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Dimitre Sales, tomou providências enviando as imagens para a Ouvidoria das Polícias, buscando garantir que tal violência não passe impune.
Além disso, Rafael Calumby, coordenador da Diversidade da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, anunciou a abertura de um processo para investigar possíveis motivações discriminatórias por orientação sexual nesse episódio, evidenciando a gravidade do ocorrido.
A Subsecretaria de Políticas de Diversidades de Guarulhos e a coordenação da Parada LGBTQIAP+ do município estão oferecendo seu apoio à vítima, demonstrando solidariedade e empenho na luta por justiça e igualdade.
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