A cidade de São Paulo enfrentou uma forte rajada de vento com velocidade superior a 100 km/h na última sexta-feira, 3, algo não registrado desde 1995, conforme informado pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura. O prefeito Ricardo Nunes destacou o caráter excepcional do fenômeno, que resultou em uma série de ocorrências, incluindo a queda de árvores em vários pontos da cidade.
Para lidar com a situação, a prefeitura mobilizou equipes das subprefeituras, da Defesa Civil, de limpeza e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), além de trabalhar em colaboração com a Enel para restaurar as áreas afetadas. O esforço abrangeu cortes e podas de árvores, limpeza de vias públicas e reparos em semáforos danificados.
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A Enel informou que, apesar de já ter normalizado o fornecimento de energia para 400 mil clientes na capital, os trabalhos para o restabelecimento completo continuam complexos devido à necessidade de reconstrução de parte da rede. A previsão é de que a maioria das ocorrências seja atendida até terça-feira, dada a magnitude do fenômeno e os esforços extraordinários necessários para a recuperação.
A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) determinou o fechamento temporário de vários parques, incluindo o Parque do Ibirapuera, onde 128 árvores caíram durante o temporal. Além disso, 17 parques tiveram partes de suas áreas interditadas devido aos estragos. A SVMA continua monitorando a situação, enquanto os parques naturais municipais tiveram apenas suas trilhas temporariamente interditadas devido ao solo úmido.
Quanto à fauna silvestre, a Divisão da Fauna Silvestre (DFS) resgatou até o momento oito animais e está tratando de outras 12 ocorrências em andamento, em coordenação com a Guarda Civil Metropolitana – GCM Ambiental.
