Tiroteio termina com empresário, funcionário e policial mortos em bairro nobre de SP

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Na noite deste sábado (16/12), um tiroteio nos Jardins, bairro nobre da zona oeste de São Paulo, terminou com três vítimas fatais, incluindo o empresário Rogério Saladino, de 56 anos, do grupo Biofast. Além de Saladino, a policial civil Milene Bagalho Estevam, de 39 anos, e o vigilante Alex James Gomes Mury, de 49 anos, funcionário do empresário, também perderam a vida. O incidente ocorreu por volta das 19h, na Rua Guadelupe.

De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública, a policial civil e um colega estavam investigando um furto ocorrido na sexta-feira (15/12), na residência ao lado da propriedade de Saladino.

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Ao tocar a campainha da casa do empresário para solicitar imagens das câmeras de segurança, a policial foi recebida a tiros por Rogério Saladino. Em resposta, o colega da policial atirou, acertando o empresário. Um funcionário da casa, de 49 anos, pegou a arma do chão e também atirou nos policiais, sendo fatalmente atingido.

Apesar do resgate ter sido acionado e as vítimas terem sido levadas ao hospital, nenhuma delas resistiu aos ferimentos. Milene Bagalho deixa uma filha de 5 anos, e a Polícia Civil de São Paulo expressou luto pela morte da investigadora durante o cumprimento de seu dever.

Milene Bagalho, policial morta em SP (Foto: Reprodução)
Milene Bagalho, policial morta em SP (Foto: Reprodução)

Quatro armas envolvidas na ocorrência, duas pertencentes aos policiais civis e duas ao empresário, foram apreendidas, conforme informou a SSP. Além disso, no quarto do empresário, foram encontradas diversas substâncias entorpecentes, incluindo haxixe, maconha e drogas sintéticas. A polícia ressaltou que o empresário tinha antecedentes criminais, incluindo passagens por homicídios, lesão corporal e crime ambiental.

O empresário Rogério Saladino, 56 anos, do grupo Biofast (Foto: Reprodução)
O empresário Rogério Saladino, 56 anos, do grupo Biofast (Foto: Reprodução)

O caso foi registrado como homicídio e morte decorrente de intervenção policial na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduzirá as investigações. O empresário, conhecido especialmente na Bahia, onde possui uma mansão em Trancoso, não teve sua defesa localizada até a manhã deste domingo (17/12). O espaço está aberto para manifestações.

Débora Carvalho
Débora Carvalho

Uma apaixonada por histórias e uma contadora nata. Com base em Belo Horizonte, curso Jornalismo e alimento minha curiosidade incessante por notícias e cultura pop. Se você procura uma abordagem vibrante e envolvente, está no lugar certo!

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