Startup Gupy faz demissão em massa e diz em reorganização para otimizar o negócio

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A Gupy, startup renomada por sua plataforma de recrutamento e outras soluções digitais para Recursos Humanos, realizou um corte de 8,5% de sua equipe, totalizando 58 funcionários demitidos, segundo informações exclusiva do Estadão. Esse é o primeiro corte de funcionários na história da startup, fundada em 2015.

As demissões são parte de uma estratégia de reorganização da empresa, que passou por algumas aquisições nos últimos meses, incluindo Niduu em outubro de 2021, Kenoby em fevereiro de 2022 e Pulses em fevereiro de 2023.

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Com essas compras, a Gupy ampliou suas soluções, oferecendo produtos para recrutamento, seleção, admissão de funcionários, educação corporativa e aferição de clima e engajamento.

A meta agora é integrar todas essas soluções em uma única unidade de negócios, visando maior agilidade no atendimento aos clientes e melhor resposta com suas equipes de tecnologia.

Apesar das demissões, a Gupy está oferecendo pacotes de benefícios para os colaboradores desligados, incluindo extensão do plano de saúde, continuidade do plano de benefícios de academia e bônus específicos para minorias. Além disso, a empresa criou um banco de talentos chamado “Histórias de Carreira na Gupy”, para ajudar na recolocação profissional dos ex-funcionários.

Gupy promove demissão em massa (Foto: Reprodução / Tag Notícias)
Gupy promove demissão em massa (Foto: Reprodução / Tag Notícias)

Apesar do momento de reestruturação, a Gupy planeja continuar contratando, principalmente para reforçar seu time de tecnologia. A startup, que em janeiro de 2022 levantou US$ 92 milhões em uma rodada liderada pelo SoftBank e Riverwood, almeja se tornar um “unicórnio”, alcançando uma avaliação de mercado de US$ 1 bilhão.

Crise no mercado de unicórnios

Assim como outras startups, a Gupy enfrenta um período desafiador, conhecido como “inverno das startups”, com diversas empresas realizando demissões para ajustar suas estratégias diante da alta nos preços e desafios globais de fornecimento. Essas mudanças de rota refletem a incerteza do mercado de investimentos em meio à crise da Ucrânia e outras questões econômicas.

O cenário tem sido especialmente desafiador para as startups em estágio avançado, como os “unicórnios”, que precisam equilibrar a busca pelo crescimento com a necessidade de preservar o caixa. Nesse contexto, várias startups brasileiras importantes também realizaram cortes de funcionários, como o Nubank, 99, Loggi e QuintoAndar, entre outras.

Daniel Vicente
Daniel Vicente

Sou um entusiasta da informação, natural de Brasília. Atualmente, mergulho nos estudos de Ciências Políticas. Aqui, você encontrará análises aprofundadas sobre política, economia e assuntos globais. Vamos explorar juntos o vasto universo do conhecimento!

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