A proximidade da reunião entre o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e parlamentares que participaram da CPI da Covid tem gerado intensas especulações sobre os rumos dos inquéritos relacionados às ações do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia. Em meio a esse cenário, cresce a expectativa em torno da possível reabertura de um dos inquéritos arquivados por seu antecessor, Augusto Aras.
Segundo relatos de fontes próximas à Procuradoria-Geral da República (PGR) ao jornal O Globo, um dos inquéritos que tem maiores chances de ser reaberto é o encaminhado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes no final de 2023. Esse inquérito, originado a partir do relatório final da CPI da Covid, visa investigar possíveis omissões do ex-presidente Bolsonaro durante a crise sanitária.
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A decisão de Gilmar Mendes, que determinou a avaliação das omissões de Bolsonaro durante a pandemia, gerou controvérsias e agora está nas mãos de Paulo Gonet, que precisa decidir sobre o futuro desse processo. O inquérito em questão foi aberto com base no relatório da CPI, com foco nas ações e omissões durante a gestão de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, especialmente após a crise no Amazonas no início de 2021.
Os parlamentares, por sua vez, buscam uma reunião com Gonet para obter informações sobre as medidas tomadas pelo Judiciário após os pedidos de indiciamento aprovados pela comissão em 2021. O relatório final da CPI recomendou o indiciamento de Bolsonaro e outras 65 pessoas por uma série de crimes relacionados à condução da pandemia, incluindo omissão e infração de medidas sanitárias.
A reunião marcada para a próxima terça-feira promete trazer mais luz sobre os desdobramentos dessas investigações, enquanto o país aguarda ansiosamente por respostas sobre as responsabilidades no enfrentamento da pandemia.
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