A mulher está sedada e tem múltiplas fraturas, cortes e até hemorragia interna
A mulher que foi sepultada viva em um cemitério no interior de Minas Gerais continua em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São João Batista.
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O médico responsável pelo seu tratamento informou que a alta hospitalar será demorada, pois a condição de saúde dela requer uma “solução prolongada”.
De acordo com Henrique de Almeida, médico do Hospital São João Batista, “ela apresenta um escalpo parcial, vários cortes extensos no couro cabeludo e uma hemorragia subaracnóide. No entanto, a paciente mantém bons parâmetros hemodinâmicos”.
A paciente está sedada e apresenta “múltiplas fraturas no braço, dedo e perna”, mas tem uma “pressão estável”. “É uma condição que requer muita atenção, mas por enquanto ela está respondendo bem ao tratamento. Continua na UTI e o quadro é grave, com uma solução que demandará tempo. Será necessário esperar muito até que ela esteja em condições de ter alta”.
ENTENDA O CASO
Na terça-feira (28), Policiais Militares resgataram uma mulher que havia sido enterrada viva em um cemitério em Visconde do Rio Branco (MG). Os agentes foram chamados ao local após coveiros encontrarem uma catacumba com tijolos e cimento fresco, com sinais de sangue.
Ao ouvirem uma voz fraca pedindo ajuda, arrombaram a gaveta mortuária e encontraram a mulher com ferimentos pelo corpo, no dedo e um corte na cabeça.
Segundo a investigação preliminar da Polícia Civil, a mulher foi sepultada depois que drogas e armas, que seriam entregues aos autores do crime, foram extraviadas.
Ao saber do ocorrido, a dupla agrediu a vítima em sua casa. O companheiro da mulher, que também estava na residência, conseguiu fugir.