Após o chocante parricídio cometido por Suzane Louise von Richthofen em 2002, a herança da família, estimada em quase R$ 10 milhões à época, tornou-se um fardo de dívidas para o irmão, Andreas von Richthofen. Ao herdar carros, terrenos, imóveis e contas correntes, Andreas agora enfrenta um cenário complexo, acumulando 24 ações judiciais em São Paulo relacionadas a débitos de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e condomínios atrasados, totalizando cerca de R$ 500 mil.
De acordo com informações da coluna True Crime, do jornalista Ullisses Campbell, do jornal O Globo, duas das seis casas herdadas foram invadidas por “falsos sem-teto”, resultando em perda por usucapião em um dos casos, conforme previsto na Constituição Federal. Além disso, outra propriedade, localizada no bairro Brooklin Paulista, está sujeita a possíveis invasões.
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Em meio a esse contexto, Andreas von Richthofen optou por um isolamento voluntário em um sítio em São Roque, onde permanece inacessível. Oficiais da Justiça têm enfrentado dificuldades em localizá-lo para notificá-lo sobre os processos judiciais, visto que ele vive sem telefone e internet.
O jornal O Globo destaca que procuradores da cidade de São Paulo preveem ações para leiloar os imóveis de Andreas devido à sua recusa em quitar os débitos.
Amigos e pessoas próximas relatam que Andreas se afastou completamente desde janeiro de 2023, coincidindo com a concessão da liberdade condicional a Suzane, sua irmã, que cumpre o restante de sua sentença de 40 anos em liberdade. “Andreas tem um misto de medo e amor pela irmã”, afirmou um amigo ao O Globo.