Na manhã desta sexta-feira (19), Gustavo Correa, ex-cunhado e responsável pela área comercial das franquias de Ana Hickmann, recorreu ao Instagram para cobrar uma dívida de R$ 14 mil da apresentadora da Record. Conhecido por seu suposto papel em salvar a vida de Ana durante um atentado em 2016, Gustavo ainda desempenha funções nas empresas MaisLaser e Instituto Ana Hickmann.
Utilizando um perfil fake, sem nome identificado, pelo menos três comentários foram publicados por Gustavo em uma foto de Ana no Instagram, nos quais ele insistentemente solicitava o pagamento da dívida. O uso de um perfil falso foi justificado pela alegação de que Ana teria bloqueado Gustavo no WhatsApp e recusado a responder às suas mensagens de cobrança.
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Gustavo Correa confirmou à reportagem que foi o autor das publicações, admitindo que se arrependeu e as deletou para evitar prejudicar seus sócios. O empresário afirmou que a mensagem foi postada com o objetivo de “chamar a atenção” de Ana.
O ocorrido atraiu a atenção dos seguidores da apresentadora nas redes sociais e gerou especulações sobre os motivos por trás da cobrança pública.
A estratégia adotada por Gustavo Correa, irmão de Alexandre Correa, parece ter surtido efeito. Após os comentários públicos cobrando a dívida de R$ 14 mil, a apresentadora do programa “Hoje em Dia” desbloqueou Gustavo no aplicativo de mensagens e teve ciência do pedido de pagamento, supostamente iniciando uma negociação para quitar o débito. Os R$ 14 mil solicitados por Gustavo Correa referem-se a comissões acumuladas de meses anteriores a dezembro, que, segundo ele, não foram devidamente pagas.
Ataque contra Ana Hickmann
Em 2016, Ana foi alvo de um atentado perpetrado por Rodrigo Augusto de Pádua, identificado como um admirador da apresentadora. O incidente ocorreu quando Pádua invadiu o hotel em Belo Horizonte (MG), onde Ana estava hospedada. Segundo as investigações, o invasor estava armado e tinha a intenção de assassinar a apresentadora.
Na ocasião, Gustavo Correa, então membro da família de Ana, estava presente e, agindo para defender a apresentadora, disparou três tiros contra Pádua, resultando na morte do agressor. Correa foi posteriormente julgado por homicídio doloso, mas acabou sendo absolvido em segunda instância. Os desembargadores entenderam que sua ação foi um ato de legítima defesa, e o Ministério Público de Minas Gerais arquivou o caso.
Gustavo Correa afirmou ter arcado com mais de R$ 1 milhão em despesas relacionadas ao incidente, incluindo custos advocatícios, despesas legais e também gastos médicos com sua então esposa, Giovanna Correa, que também foi atingida por um dos tiros.
