A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro está se movimentando para responder às perguntas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, sobre a estadia do antigo mandatário na embaixada da Hungria, em fevereiro deste ano. Em resposta a uma intimação do ministro, os advogados terão que apresentar esclarecimentos nos próximos dias.
Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro, anunciou por meio da rede social X (antigo Twitter) que, devido ao recesso no Supremo Tribunal, os esclarecimentos serão enviados eletronicamente. No entanto, ressaltou o interesse da defesa em uma reunião presencial com Moraes para abordar detalhadamente o assunto.
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A visita de Bolsonaro à embaixada da Hungria, revelada pelo jornal “The New York Times”, gerou especulações sobre um possível pedido de asilo político por parte do ex-presidente. A passagem de Bolsonaro pela representação diplomática ocorreu no dia 12 de fevereiro, dias após a Polícia Federal realizar mandados de busca e apreensão contra alguns de seus aliados.
Diante da repercussão, a PF iniciou investigações para esclarecer os motivos da visita de Bolsonaro à embaixada e as circunstâncias de sua permanência no local. Vale ressaltar que, por questões diplomáticas, Bolsonaro não poderia ser detido dentro de uma embaixada estrangeira, conforme convenções internacionais.
O Itamaraty convocou o embaixador da Hungria no Brasil, Miklós Halmai, para prestar esclarecimentos sobre o episódio. No entanto, as respostas foram evasivas, segundo informações da colunista do GLOBO, Bela Megale.
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