Sabrina Cherman, uma brasileira de 22 anos, nascida em Minas Gerais, que viveu em Israel desde os 14 anos, passou três anos servindo no exército israelense.
Como resultado de seu período como militar, ela se tornou uma cidadã israelense. Recentemente, sua incumbência no exército havia terminado, mas com o início do atual conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas no último sábado (7), ela foi convocada a voltar à ativa.
Leia também: Mais uma brasileira tem morte confirmada em meio a guerra de Israel; 260 corpos são encontrados
As forças armadas de Israel chamaram 360 mil reservistas para apoiar os esforços de defesa do país, e Sabrina é uma dessas convocadas. Ela relata que estará se apresentando na quarta-feira (11) de manhã.
As mulheres em Israel normalmente são designadas para a linha de frente em circunstâncias extremas, e Sabrina não hesita em enfrentar essa missão.
Ela está pronta para servir, patrulhar áreas próximas à fronteira, resgatar feridos em helicópteros e desempenhar outras funções necessárias.
Ela compartilha seu desejo de que o conflito possa ser prolongado, afirmando que acredita que esta será a guerra mais longa pela qual Israel já passou.
Sabrina retornará à base onde serviu nos últimos três anos, localizada entre o Egito e a Faixa de Gaza. Essa base é uma das rotas para a entrada de suprimentos para os cerca de 2,1 milhões de moradores do território palestino.
No entanto, o local é extremamente perigoso, e ela relata que este ano ocorreu um ataque perpetrado por um grupo terrorista egípcio no local, resultando na morte de três soldados.
Sabrina expressa seu temor em relação ao destino de seus amigos que também estão prestando serviço no exército.
Ela ressalta que a maneira como o exército israelense é retratado nas redes sociais e pela mídia é injusta. Sabrina enfatiza que os soldados israelenses seguem protocolos rigorosos para tratar os inimigos, incluindo a prestação de assistência médica, alimentação e água a qualquer pessoa capturada.
Sabrina conclui, destacando a força das forças armadas israelenses e observa que o ataque inesperado do tamanho do ocorrido no último sábado pegou a todos de surpresa.
A tragédia aconteceu em um dia de shabat, quando as pessoas normalmente desejam desfrutar de tempo com suas famílias, tornando o evento ainda mais doloroso.
