O líder religioso foi condenado em uma ordem de despejo
A Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada pelo apóstolo Valdemiro Santiago, foi ordenada pela Justiça de Monte Alto, situada a 357 quilômetros da cidade de São Paulo, a desocupar um imóvel no centro da cidade por conta de dívidas de aluguel.
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A juíza responsável pelo caso, Juliana Francini dos Reis Costa, da 3ª Vara do Foro de Monte Alto, em conformidade com procedimentos típicos em situações desse tipo, concedeu permissão para “arrombamento e o reforço policial, se necessários ao cumprimento do ato” para garantir que a igreja desocupe a propriedade.
O processo foi instaurado por um casal, composto por um empresário e uma dona de casa, que havia alugado um salão comercial para a igreja em agosto de 2018, pelo valor de R$ 3.000,00 mensais. De acordo com o casal, a igreja estava em dívida com três parcelas de aluguel.
Eles apresentaram um pedido de despejo por falta de pagamento no valor de R$ 42.000,00, incluindo multas e outras taxas decorrentes da inadimplência.
A igreja não negou a existência da dívida, mas contestou o valor solicitado pelo casal. O processo continua em andamento, porém, a igreja tem um prazo de 15 dias, a contar do dia 26 de abril, para desocupar a propriedade. Além disso, a juíza determinou a rescisão do contrato.
A Igreja Mundial do Poder de Deus tem enfrentado dificuldades financeiras e enfrenta dezenas de processos de cobrança na justiça de São Paulo.
Qual é a fortuna de Valdemiro Santiago?
Segundo uma pesquisa realizada pela Forbes, o apóstolo Valdomiro já teve uma fortuna avaliada em bilhões de reais, chegando a um total estimado de R$1,4 bilhões.
No entanto, após a perda de vários processos e o pagamento de dívidas, o pastor perdeu tudo e agora depende da ajuda financeira dos fiéis. Recentemente, em um anúncio feito na TV Mundial, o líder pediu que os frequentadores da igreja se unissem para arrecadar R$10 milhões até o final de janeiro.
Em 2021, a igreja foi condenada a pagar uma indenização de R$150 mil. De acordo com a coluna do jornalista Leo Dias, do Metrópoles, os funcionários do templo estão com salários atrasados e enfrentam dificuldades financeiras, incluindo a falta do 13º salário
