A prisão ocorreu durante a Operação Fernin, que tem como objetivo reprimir crimes praticados na internet.
Um homem de 22 anos foi preso em flagrante na última segunda-feira, em Santa Maria, no Distrito Federal, por suspeita de armazenar e compartilhar fotos do corpo da cantora Marília Mendonça, no Instituto Médico Legal (IML), que foram divulgadas indiscriminadamente.
Ele foi detido pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) após uma investigação. Segundo o advogado da cantora, Robson Cunha, o homem preso não é o responsável pela captura inicial dos arquivos sigilosos da Polícia Civil de Minas Gerais, que ainda está sendo investigado.
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O homem divulgou as fotos dos laudos periciais do IML de Cristiano Araújo, Gabriel Diniz e Marília Mendonça nas redes sociais, obtendo os registros de forma clandestina e utilizando o Twitter para compartilhá-los.
A prisão ocorreu durante a Operação Fernin, que tem como objetivo reprimir crimes praticados na internet. A ação investiga os administradores de perfis em redes sociais que compartilharam as fotos e vídeos dos artistas.
No Brasil, a penalidade para quem pratica o crime de vilipêndio de cadáver pode ser detenção de 1 a 3 anos e pagamento de multa, de acordo com o artigo 212 do Código Penal. O advogado da cantora reforça que a polícia está investigando essas práticas e que é crime retransmitir as fotos.