A executiva municipal do União Brasil adiou a decisão sobre o apoio ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), devido a desentendimentos sobre a formação da chapa. O adiamento foi decidido durante a convenção do partido neste sábado, 20.
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Divergências
Recentemente, Nunes e o presidente da Câmara dos Vereadores, Milton Leite (União Brasil), divergiram após o partido solicitar maior participação no possível próximo governo. A escolha de Ricardo Mello Araújo (PL) como vice de Nunes gerou desconforto na legenda, que acredita haver desafios com a periferia.
Apesar de uma reunião na sexta-feira, 19, ter resolvido 90% das diferenças, ainda há pontos a serem acordados. Leite ressaltou a necessidade de criação das secretarias de Defesa dos Animais e de Proteção aos Mananciais.
“A relação com o prefeito melhorou muito, mas ainda está em discussão pequenos pontos que vamos dirimir”, disse Leite. Ele afirmou a importância das secretarias, independentemente de serem ocupadas pelo União Brasil.
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Além das secretarias, o partido deseja a presidência da Câmara dos Vereadores, já negociada com o PL em troca da retirada da disputa pela vice de Nunes. Leite enfatizou a necessidade de respeito do MDB, destacando a relevância do União Brasil no cenário eleitoral.
Em caso de desentendimento, Leite não descartou a candidatura própria do partido, com ele ou o deputado federal Kim Kataguiri como possíveis candidatos.
Durante a convenção, a executiva municipal recebeu o poder de decisão sobre o apoio à prefeitura, e uma chapa de 56 vereadores foi confirmada para as próximas eleições.
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