Turbi consegue R$ 80 milhões em fundo para ampliar frota com carro zero

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A Turbi, uma locadora de veículos digital, anuncia hoje (5/7) a captação de R$ 80 milhões para o seu Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), apoiado pela EXT Capital, Solis Investimentos e Jive Asset Management. Esse investimento permitiu a expansão da frota da startup por meio da aquisição de veículos zero quilômetro.

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Após a bem-sucedida captação de R$ 105,8 milhões em outubro de 2022 por meio da emissão de debêntures, a Turbi optou por continuar sua estratégia de financiamento por dívida. “Começamos nossa atuação com sublocação. Aprendemos e aprimoramos os processos operacionais de uma locadora, faltava apenas a compra dos veículos. Realizamos o primeiro teste, que mostrou ser muito produtivo, e assim conseguimos crescer sem diluir nossa participação”, destaca Diego Lira, CEO da startup.

Diego Lira, CEO da Turbi Divulgação
Diego Lira, CEO da Turbi – Foto: Divulgação

A operação de debêntures foi coordenada pela XP e teve a ARC Capital e a Jive Asset Management como investidores-âncora. Na ocasião, a EXT Capital já havia investido R$ 15 milhões. “Conheço a Turbi, conheço a maturidade do seu modelo de negócios e trago outros investidores para se juntarem a nós. Somos catalisadores para aproximar o mercado de capitais e o mercado de startups”, indica Gabriel Sidi, sócio-fundador da EXT Capital.

Até o momento, o FIDC também atraiu investimentos do Banco Daycoval, TMF e Oliveira Trust. A expectativa da startup é finalizar as negociações com outros investidores até o final de julho e atingir a marca de R$ 200 milhões. O fundo já está em operação, e os recursos levantados foram investidos na frota, com foco em carros zero quilômetro que estão entre os dez mais vendidos no Brasil. Esses veículos já estão gerando retorno para a empresa.

Atualmente, a Turbi possui cerca de 3,7 mil veículos em circulação e planeja ampliar sua frota para 5 mil carros. A startup opera na cidade de São Paulo e em algumas cidades da região metropolitana, incluindo Guarulhos, Santo André, São Caetano, São Bernardo, Osasco, Barueri e Taboão da Serra, através de 400 pontos de retirada e entrega de veículos. Segundo Lira, a expansão para novas localidades não está prevista no momento. “Com a estrutura do FIDC, manteremos as áreas em que já atuamos, pois isso reduz os riscos. Essa estrutura possui custos operacionais e de aquisição de clientes. Temos um bom mercado para explorar na região onde já estamos presentes”, afirma.

Em 2022, a startup registrou um faturamento de R$ 80 milhões. Com planos de dobrar sua base de clientes, a perspectiva é alcançar um faturamento de R$ 200 milhões neste ano.

Daniel Vicente
Daniel Vicente

Sou um entusiasta da informação, natural de Brasília. Atualmente, mergulho nos estudos de Ciências Políticas. Aqui, você encontrará análises aprofundadas sobre política, economia e assuntos globais. Vamos explorar juntos o vasto universo do conhecimento!

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