O número de vítimas mortais decorrentes do terremoto que abalou a região central do Marrocos na sexta-feira, 8 de setembro de 2023, aumentou para 2.012. Além disso, pelo menos 2.059 pessoas ficaram feridas, com 1.404 delas em estado crítico, de acordo com informações da agência de notícias Reuters.
Segundo os relatos da agência, o país decretou um período de três dias de luto nacional após o tremor. Este terremoto, o mais intenso na região desde 1969, teve seu epicentro registrado na cidade de Marrakech, marcando 6,8 pontos na escala Richter.
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A região norte do país está localizada entre as placas tectônicas africana e euro-asiática. Embora não seja incomum ocorrerem terremotos no Marrocos, abalos de tal magnitude não são habituais na região.
O professor George de França, do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), explicou em entrevista ao Poder360 que este terremoto é classificado como “intraplaca”, uma vez que ocorreu em uma área estável, afastada dos limites entre as placas tectônicas. O Marrocos encontra-se a 550 km ao sul do limite entre as placas da África e Eurásia.
Segundo o professor, o impacto do terremoto na região central do Marrocos pode ser comparado a 32 bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial.
