Um poderoso terremoto abalou o Marrocos na noite de sexta-feira (8), horário do Brasil, e já causou a trágica perda de 1.037 vidas, deixando também mais de 1.200 pessoas feridas, de acordo com um comunicado emitido pelo Ministério do Interior e transmitido pela TV estatal.
Entretanto, é importante notar que o número de vítimas ainda não é definitivo e há a possibilidade de aumentar, conforme declarado pelas autoridades responsáveis. Até o momento, o Itamaraty informou que não há informações sobre cidadãos brasileiros falecidos ou feridos.
O tremor teve um impacto significativo, causando danos desde aldeias nas montanhas do Atlas até a cidade histórica de Marrakech.
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As forças armadas marroquinas e equipes de resgate foram mobilizadas para as áreas mais afetadas. Muitas estradas também foram danificadas e bloqueadas, conforme informado pela emissora de TV estatal.
O terremoto, que durou cerca de 15 segundos, ocorreu por volta das 19h30 (horário de Brasília), atingindo uma magnitude de 6,8 e ocorrendo a uma profundidade de 18,5 km, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
O epicentro do terremoto estava localizado nas montanhas do Atlas, a 70 km ao sul de Marrakech, onde se concentrou o maior número de vítimas.
Essa área também está próxima do Toubkal, a montanha mais alta do Norte da África, e da estação de esqui de Oukaimeden, uma atração turística marroquina popular.
As províncias mais afetadas foram Al Haouz, Ouarzazate, Marrakech, Azilal, Chichaoua e Taroudant.
Após o terremoto, homens, mulheres e crianças permaneceram nas ruas em algumas cidades da região, com medo de possíveis réplicas. Houve um segundo tremor, de menor intensidade, que ocorreu 15 minutos depois, como relatado pelas agências de notícias internacionais.
Segundo informações da agência Reuters, um oficial marroquino declarou que há dezenas de vítimas em áreas de difícil acesso ao sul de Marrakech.
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