A candidata do PSB à prefeitura de São Paulo, deputada federal Tabata Amaral, anunciou que escolheu a professora Lúcia França (PSB) como sua vice na chapa. O anúncio será feito nesta segunda-feira, no prazo final para a definição das candidaturas.
Tentativa de Aliança com PSDB
Tabata esperou até o último momento por uma reviravolta nas tratativas com o PSDB. Segundo a candidata, o partido havia firmado o compromisso de indicar o vice para sua chapa, mas decidiu lançar o apresentador José Luiz Datena na disputa. Mesmo sem contar com o nome de Datena ao seu lado, Tabata mantinha esperanças de que ele recuasse de sua candidatura — como já fez em outras quatro ocasiões — e abrisse caminho para que os tucanos indicassem outra sugestão.
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Escolha de Lúcia França
Lúcia França, mulher do ministro Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte) e ex-primeira-dama do estado de São Paulo, foi escolhida como vice. Formada em pedagogia, Lúcia tem 62 anos e foi candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT) na última eleição ao governo paulista.
Compromisso com a Educação
A presença de Lúcia França na disputa reforça o compromisso de Tabata Amaral com a pauta da educação. A deputada, que foi medalhista na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, tem a educação como um dos pilares de sua campanha.
Opções Consideradas
Embora Lúcia França não fosse a primeira opção de Tabata, que mobilizou a cúpula nacional do PSB para tentar convencer o PSDB a se aliar em São Paulo, ela estava entre as favoritas para ocupar a posição de vice. A outra opção, Lu Alckmin (mulher do vice-presidente Geraldo Alckmin), declinou da oferta antes mesmo do convite ser formalizado.
Declarações de Lúcia França
Em evento realizado pelo PSB no último dia 26, Lúcia França expressou empolgação com a possibilidade de ser a número dois na chapa de Tabata, mas afirmou que a decisão estava nas mãos da cúpula do partido, do qual disse ser “uma operária”.
Desempenho nas Pesquisas
Tabata Amaral tem 5% das intenções de voto, segundo pesquisa divulgada pela Quaest na semana passada. A candidata culpa a alta taxa de desconhecimento pelo número modesto — 53% dos entrevistados declaram não saber quem é a deputada — e aposta que crescerá na disputa conforme mais pessoas conhecerem sua candidatura.
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