Desde o início dos problemas na rede elétrica subterrânea, pontos cruciais no centro de São Paulo têm enfrentado dificuldades com o fornecimento de energia. Ruas como a Rua Paim, Rua Augusta e os arredores da famosa 25 de março ainda sofrem com interrupções, forçando a dependência de geradores para manter as atividades.
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A Enel aponta que uma escavação realizada pela Sabesp pode ter ocasionado o rompimento dos cabos subterrâneos, embora a Sabesp refute essa afirmação.
Para mitigar os impactos, a Enel disponibilizou geradores em alguns pontos afetados. No entanto, para muitos, como o zelador Antônio Hélio da Rua Comendador Abdo Schahin, os geradores são insuficientes para suprir a demanda total:
“Até que os geradores estão ajudando bastante, mas algumas lojas fecharam mais cedo [no final de semana] porque não estava suportando a carga.”
A situação afetou até mesmo eventos planejados, como a festa organizada pela Associação dos Lojistas da 25 de março, que teve que ser cancelada devido à incerteza sobre o fornecimento de energia.
Enquanto a Enel afirma que a maioria dos clientes na região da 25 de março está conectada à rede da distribuidora, a Associação avalia os prejuízos e considera buscar ressarcimento.
Na Rua Augusta e na Rua Paim, estabelecimentos e moradores enfrentam desafios adicionais. Além da falta de energia, o ruído dos geradores perturba a rotina, especialmente nas áreas residenciais.
Diante desses problemas, a Prefeitura de São Paulo reiterou seu pedido para rescindir a concessão de energia elétrica à Enel na capital.
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