As recentes enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul trouxeram não apenas devastação, mas também um aumento no risco de doenças. Nesta terça-feira (21), o estado confirmou a segunda morte por leptospirose, uma infecção bacteriana grave transmitida pela urina de ratos em ambientes alagados.
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A vítima mais recente foi um homem de 42 anos, residente de uma área duramente atingida pelas enchentes. Ele foi hospitalizado após apresentar sintomas graves, incluindo febre alta, dor muscular intensa e icterícia. Infelizmente, não resistiu às complicações da doença.
Alerta
O surto de leptospirose após as enchentes é uma preocupação crescente para as autoridades de saúde do estado. A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul emitiu um alerta para a população sobre os riscos de contato com águas contaminadas. “É fundamental evitar o contato direto com a água das enchentes e utilizar equipamentos de proteção, como botas e luvas, ao realizar a limpeza de áreas alagadas”, informou a secretaria.
A leptospirose é causada pela bactéria Leptospira, presente na urina de roedores que se mistura com a água das enchentes. A infecção pode ser leve, mas em casos graves, como os registrados, pode levar a complicações sérias, incluindo falência renal e hemorragias.
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A prevenção é a melhor forma de combater a doença. As autoridades recomendam medidas simples, como evitar andar descalço em áreas alagadas, manter alimentos e água potável bem armazenados e higienizar adequadamente os ambientes afetados pelas enchentes. É crucial procurar atendimento médico imediato ao apresentar sintomas suspeitos, como febre, dor muscular e dor de cabeça.
As enchentes no Rio Grande do Sul trouxeram à tona a importância de medidas preventivas e da conscientização sobre a leptospirose.
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