A recente decisão do Juizado Especial Cível da Lagoa, no Rio de Janeiro, sobre o caso envolvendo a renomada atriz Regina Duarte tem gerado grande repercussão. A controvérsia gira em torno de uma indenização de R$ 30 mil, movida pela diretora e roteirista Janaina Diniz Guerra, filha da icônica artista Leila Diniz.
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O cerne da disputa remonta a um vídeo publicado por Regina Duarte em sua conta do Instagram, o qual levou Guerra a alegar violação dos direitos de imagem e honra de sua mãe. A cena retrata uma fotografia histórica de Leila Diniz junto a outras atrizes, participando de um protesto contra a censura durante a ditadura militar de 1968. No entanto, a polêmica surge das frases sobrepostas à imagem, atribuídas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que Guerra alega terem tirado o contexto original da foto.
Diante desse embate judicial, a advogada de Regina Duarte, Celia Marcondes Smith, enfatiza que a atriz pretende recorrer da decisão, argumentando que a publicação foi inocente e sem intenção de prejudicar. Smith ressalta ainda que a foto em questão é de domínio público, sem caráter íntimo ou exclusivo.
![Regina Duarte causa polêmica com postagem no instagram](https://i0.wp.com/tagnoticias.com.br/wp-content/uploads/2023/01/49863213983-960f959068-c.jpg?resize=799%2C533&ssl=1)
A Justiça, além de determinar a indenização, ordenou que Regina Duarte exclua o vídeo contestado em até 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 1.000. Ademais, exigiu retratação pública da atriz em todas as suas redes, esclarecendo que Leila Diniz nunca apoiou a ditadura e que sua participação na foto foi um ato de oposição ao regime e à censura.
Diante desse desfecho, Janaina Diniz Guerra expressa sua indignação e determinação em preservar a memória e o legado de sua mãe. Em nota, ela reitera a importância do respeito à história e à memória das pessoas, repudiando o uso calunioso da imagem de Leila Diniz.
A fotografia em questão, protagonizada por Leila Diniz ao lado de outras notáveis atrizes como Eva Todor, Tônia Carrero, Eva Wilma, Odete Lara e Norma Bengell, simboliza não apenas um momento de resistência cultural, mas também a luta incessante contra a opressão e a censura durante um dos períodos mais sombrios da história brasileira.
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