Quando a churrasqueira é acesa ou a festa de família começa, todos já têm em mente quantas cervejas pretendem tomar – ou quantas já levaram. Mas, horas depois, quando os números começam a se misturar, a sede aumenta e as conversas se tornam cada vez mais animadas, é quando a necessidade de reposição se torna urgente.
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É nesse momento que as entregas rápidas se tornam um verdadeiro salva-vidas. E nesse quesito, o Rappi Turbo se destaca. Em seus três anos de operação no Brasil, essa funcionalidade tem sido essencial, e a queridinha do público, a Heineken, sempre esteve no top 10 dos pedidos – atualmente, é a líder da lista. Ao longo desses 36 meses, foram mais de 13 milhões de pedidos de todos os tipos de produtos.
No entanto, o Turbo está evoluindo. Indo além de uma simples entrega de conveniência, agora ele quer ser o mercadinho do seu bairro, com uma variedade ainda maior de produtos. Dos atuais 2.500, o Rappi pretende ampliar para 3.500, mantendo a promessa de entregar tudo em até 10 minutos na sua porta.
Rodrigo Vasconcelos, Head do Rappi Turbo no Brasil, afirma: “Nós queremos ser a extensão da dispensa e da geladeira do consumidor. Hoje, a visão é quanto custa um metro quadrado em um apartamento nas grandes cidades onde operamos. Esse é um custo que a pessoa não precisa ter, uma vez que ela tenha confiança que, ao pedir no Rappi Turbo, ela vai receber de fato”.
Prestes a completar um ano no cargo, Vasconcelos está liderando essa transformação no negócio. Antes disso, ele teve sua própria startup de delivery em Minas Gerais e passou três anos como COO da operação do Zé Delivery, o app de bebidas ao consumidor final da Ambev.
A ambição do Rappi é que todas as dark stores estejam adaptadas ao novo modelo de negócio até meados do próximo ano. Para isso, a empresa está buscando novos espaços, com capacidade para atender à nova demanda. Na prática, são lojas com cerca de 600 metros quadrados, que podem armazenar até 50 mil itens.
Atualmente, o Rappi Turbo conta com 50 lojas no Brasil, todas próprias, distribuídas por 12 cidades nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará.
Momento Rappi Turbo no Brasil
Além da comodidade, o apelo também estará no preço, previsto para cair em torno de 15%. Segundo Vasconcelos, o Rappi Turbo vai utilizar uma ferramenta de inteligência de preços para alinhar o valor dos produtos com os encontrados em mercadinhos nas regiões em que atua.
“O grande ponto ao baixar esse preço é que podemos ganhar muito no crescimento do tíquete médio porque o lucro bruto por pedido é muito mais importante para nós do que o viés de margem”, diz ele. De acordo com os cálculos da empresa, nesta equação, o tíquete médio das compras tende a subir em torno de 30%.
Essa evolução no modelo chega após a operação ter passado por um ano de ajustes e registrar o terceiro mês de fluxo de caixa positivo. “Nós passamos um ano aqui entendendo que, para escalar, nós precisávamos ser rentáveis”, diz Vasconcelos, sobre um processo que demandou análise dos custos, o desenho de fluxos operacionais e ajustes nas rotinas do dia a dia.
Os passos ajudaram a empresa a crescer 41% no conceito de vendas em mesmas lojas no ano passado. Neste ano, o desafio é superar 70%. Atualmente, a unidade brasileira é a segunda em receita, ficando atrás apenas da Colômbia, país de origem do Rappi.
Além da estrutura das lojas, as dark stores estão prestes a ganhar um coirmão: o Rappi Turbo Restaurantes. Com a mesma proposta de entrega em 10 minutos, a versão já opera na Colômbia e aqui está em testes com as redes Habib’s e Fatz Delícias.
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