O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), manifestou seu desejo de contar com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua candidatura à reeleição para o cargo em 2024. Enfrentando o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) como principal adversário, Nunes espera que o ex-mandatário endosse sua recondução ao comando do Executivo paulistano.
Em entrevista à coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, Nunes afirmou: “Eu não cheguei a falar de campanha com o Bolsonaro, se ele vai ou não me apoiar. Deixo o Bolsonaro no tempo dele. Acho que o apoio deve vir, o que seria ótimo, porque tem uma parte do eleitorado que é muito fiel a ele”.
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Sobre a perspectiva da campanha eleitoral, o prefeito declarou que está na expectativa de ser apoiado por Bolsonaro, mas ressaltou que, até o momento, não houve manifestação clara do presidente ou do Ministro Tarcísio de Freitas sobre o assunto. Nunes acrescentou: “Eu não sei como será a campanha. Estou torcendo para que ele me apoie. Nem o Tarcísio [governador Tarcísio de Freitas-Republicanos] disse se vai me apoiar ou não. Estou deixando a coisa tocar o coração deles”.
Nunes também salientou que, caso receba o apoio do ex-mandatário, espera que Bolsonaro participe ativamente da campanha. No entanto, ele destacou que tudo ainda está em discussão e falou sobre a relação com o líder nacional: “Se ele me apoiar, eu acho que terá que participar da campanha, sim. Mas eu falo em tese”.
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Em relação aos rumores anteriores de que Bolsonaro estaria incomodado com a possibilidade de ser ignorado por Nunes durante a campanha eleitoral, o prefeito assegura que esse assunto nunca foi tratado entre eles: “Não tem crise, não”.
Nunes enfatizou ainda que Bolsonaro nunca confirmou oficialmente o apoio à sua candidatura, mas expressou seu desejo em ser convidado para conversar com o ex-ocupante do Palácio do Planalto. “Estou esperando o Bolsonaro me chamar para tomar tubaína. Ele nunca chamou, mas muitas pessoas no entorno dele estão falando para ele me apoiar”, disse o emedebista, fazendo referência a uma ocasião em que Bolsonaro mencionou que o convidaria para tomar o refrigerante.