Mauro Cid, que atuou como ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, compareceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) no final da tarde de quarta-feira (6) para formalizar sua intenção de realizar uma delação premiada à Polícia Federal (PF). Essa decisão foi tomada de forma voluntária pelo ex-tenente-coronel do Exército.
O juiz Marco Antônio conduziu uma audiência com Mauro Cid e seu advogado com o propósito de verificar se o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro estava genuinamente disposto a colaborar com a Polícia Federal por meio de um acordo de delação premiada.
A Polícia Federal aceitou a proposta de delação premiada apresentada pela defesa de Mauro Cid, que está sob investigação em diversas operações da PF. Uma dessas operações se concentra na alegada venda ilegal de joias e outros itens pertencentes ao acervo da Presidência da República durante o mandato de Jair Bolsonaro.
A partir deste ponto, a decisão de avançar com o acordo de delação premiada agora cabe ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Supremo Tribunal Federal (STF), que irão analisar as condições e a viabilidade desse acordo.