O Ministério da Educação (MEC) divulgou, em 7 de agosto, uma proposta abrangente de alterações para o novo Ensino Médio. Segundo o documento apresentado pelo ministério, está previsto um aumento na carga horária da formação básica dos estudantes, enquanto as áreas de itinerários formativos serão simplificadas.
O Ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que a ideia central é elevar a carga horária do currículo comum, que engloba disciplinas fundamentais como Português, Matemática e História, para 2,4 mil horas.
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Caso a proposta seja aprovada como está, 80% da carga horária curricular será dedicada a um conjunto de disciplinas do currículo comum, representando um aumento de 20%.
De acordo com a nova regra, haverá uma exceção para cursos técnicos, que poderão contar com um mínimo de 2,2 mil horas na formação geral básica.
O MEC também revelou os resultados da Consulta Pública para Avaliação e Reestruturação da Política Nacional de Ensino Médio. A divulgação ocorreu em 7 de agosto e contou com a análise de especialistas no setor educacional. A próxima etapa envolverá a consideração das propostas por parte dos órgãos normativos e do setor educacional até o dia 21 de agosto. Após essa fase, o MEC consolidará as sugestões em um relatório final, o qual será submetido à apreciação do Congresso Nacional.
É importante destacar que a proposta atual reflete o resultado da consulta pública, visando construir um diálogo inclusivo para aprimorar a qualidade da educação no Ensino Médio no Brasil.
As alterações propostas pelo MEC também serão compartilhadas com as Comissões de Educação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Essas comissões poderão contribuir com o relatório final, utilizando como base as informações obtidas nas audiências públicas conduzidas pelas casas legislativas.