Mobly compra a Tok&Stok e cria a maior empresa de móveis com receita de R$ 1,6 bilhão

GIGANTE DOS MÓVEIS

Uma das aquisições mais aguardadas do mercado brasileiro finalmente aconteceu: a Mobly assumiu o controle da Tok&Stok em uma transação estratégica que resultará na criação de um líder absoluto no setor de móveis e decoração, com um faturamento anual de R$ 1,6 bilhão. Essa fusão une o melhor dos dois mundos: a inovação digital e logística da Mobly com a experiência de marca e loja física da Tok&Stok.

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O acordo, divulgado na madrugada desta sexta-feira (9), marca a aquisição de 60,1% do capital da Tok&Stok pela Mobly, controlando, assim, a tradicional rede varejista. O negócio será concretizado através de um aumento de capital, onde a SPX Capital, antiga controladora, transfere suas ações para a Mobly, ficando com 12% da nova companhia.

Sinergias e expectativas de crescimento

As marcas Mobly e Tok&Stok serão preservadas, e a expectativa é que as sinergias entre as duas empresas gerem ganhos anuais de até R$ 135 milhões nos próximos cinco anos. Esses ganhos virão de melhorias logísticas, tributárias e processos de verticalização.

Segundo Victor Noda, CEO da Mobly, a fusão permite que as duas empresas unam suas forças para criar um player mais forte e competitivo no mercado. “Vamos focar em extrair o máximo valor das sinergias previstas nos próximos dois anos”, afirmou Noda.

Impacto no mercado e recuperação financeira

O valor atribuído à totalidade das ações da Tok&Stok foi de R$ 112,35 milhões, um montante significativamente menor do que em negociações anteriores devido às dívidas da rede, que somam cerca de R$ 450 milhões. A nova Mobly contará com o apoio do grupo alemão home24, que poderá deter até 45% da nova companhia, dependendo da adesão dos acionistas minoritários da Tok&Stok ao acordo.

Este movimento marca o fim de uma crise financeira que há anos afeta a Tok&Stok, agravada por investimentos pesados em digitalização e expansão. A homologação de um pedido de recuperação extrajudicial, já acordado com os credores, é uma condição para a concretização do negócio, permitindo à nova companhia focar no crescimento sustentável e na geração de caixa a partir de 2026.

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Daniel Vicente
Daniel Vicente

Sou um entusiasta da informação, natural de Brasília. Atualmente, mergulho nos estudos de Ciências Políticas. Aqui, você encontrará análises aprofundadas sobre política, economia e assuntos globais. Vamos explorar juntos o vasto universo do conhecimento!

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