Uma operação de grande escala, denominada Salus et Dignitas, foi deflagrada nesta terça-feira (6) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público de São Paulo, visando combater o crime no centro da cidade.
A operação resultou na prisão de Leonardo Monteiro Moja, identificado como uma liderança do PCC (Primeiro Comando da Capital), que estava em liberdade condicional. Moja é suspeito de ser proprietário de hotéis e estabelecimentos comerciais utilizados por traficantes, registrados em nomes de laranjas.
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Entre os alvos dos mandados de prisão estão também guardas civis metropolitanos, acusados de se associarem ao PCC em um esquema de proteção ilegal. A Prefeitura de São Paulo informou que, no caso de um dos guardas, Elisson de Assis, o pedido de prisão foi solicitado ao Ministério Público pela própria administração municipal em junho do ano passado.
Até o meio-dia, os agentes haviam cumprido buscas em 50 locais determinados pela Justiça, apreendendo 65 celulares, cinco computadores, além de discos rígidos e pen-drives. Também foram removidos 40 veículos.
A operação Salus et Dignitas tem como objetivo desarticular um “ecossistema” do PCC na região central de São Paulo. As investigações apontam que a facção está envolvida em diversos ilícitos, incluindo crimes ambientais relacionados a ferros-velhos, incentivo à prostituição e trabalho análogo à escravidão. Imóveis identificados como pontos de tráfico perderão suas licenças de funcionamento e serão lacrados pelo município.
A ação contou com o apoio das polícias Civil e Militar de São Paulo, das polícias Federal e Rodoviária Federal, da Receita Federal, do Ministério Público do Trabalho e da Prefeitura de São Paulo.
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