No decorrer das investigações conduzidas pela Polícia Civil de Dourados a respeito do trágico falecimento do jovem médico de 29 anos, Gabriel Paschoal Rossi, emergiu uma suposição intrigante.
Sugere-se que a vítima poderia ter tido algum vínculo com atividades ilícitas, incluindo um possível envolvimento no esquema de tráfico de drogas, associado às práticas fraudulentas em que estava envolvido juntamente com a suposta mandante do homicídio.
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Identificada como Bruna Nathália de Paiva, a suposta mandante, parece ser a mente por trás de um intricado esquema de fraude e estelionato. No entanto, sua trama criminosa também contou com a cumplicidade de três indivíduos na execução do crime contra o médico: Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa e Guilherme Augusto Santana.
Após a conclusão das diligências por parte das autoridades policiais, durante uma coletiva de imprensa, surgiu a especulação de que Gabriel Rossi poderia ter tido algum envolvimento com atividades relacionadas ao tráfico de drogas.
![Gabriel foi encontrado morto em uma residência - Crédito: Osvaldo Duarte/Dourados News/Reprodução/Redes Sociais](https://i0.wp.com/tagnoticias.com.br/wp-content/uploads/2023/08/Medico-Morto.jpeg?resize=782%2C440&ssl=1)
Tal conjectura se baseia no fato de que, no dia em que foi abordado pelo grupo, ele teria sido atraído para a fronteira sob o pretexto de fornecer orientações a uma amiga de Bruna, interessada em adquirir substâncias entorpecentes na região fronteiriça.
O que diz o delegado
De acordo com o delegado Erasmo Cubas: “Gabriel se dirigiu à residência com a intenção de instruir um amigo de Bruna sobre os procedimentos de aquisição de entorpecentes na fronteira. Contudo, ao chegar lá, foi surpreendido por Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa e Guilherme Augusto Santana, apontados como os perpetradores do homicídio. Essa circunstância também levanta a hipótese de que Gabriel possuía algum tipo de conexão com as atividades criminosas relacionadas ao tráfico de drogas.”
O médico foi visto pela última vez em 26 de julho, data em que teria sido “sequestrado” e posteriormente submetido a torturas pelos criminosos a mando de Bruna. Esta última, conforme alegações, teria investido considerável quantia de R$ 150 mil para efetivar o assassinato do jovem profissional.
Neste contexto complexo, a investigação continua a lançar luz sobre os eventos que culminaram nessa tragédia, explorando as conexões entre o médico, a mandante e as atividades criminosas associadas.