Em um movimento que eleva a tensão diplomática, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu, nesta quinta-feira (8), expulsar a embaixadora da Nicarágua, Fulvia Patricia Castro Matu, do Brasil.
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A ação vem como resposta à decisão do presidente nicaraguense Daniel Ortega, que expulsou o embaixador brasileiro no país, Breno de Souza.
A relação entre Brasil e Nicarágua já estava fragilizada nos últimos meses, mas a situação se deteriorou rapidamente após Souza não comparecer à celebração do aniversário da Revolução Sandinista, evento crucial para o governo Ortega, ocorrido em 19 de julho.
Sentindo-se desprestigiado pelo governo brasileiro, Ortega comunicou a expulsão do embaixador na noite anterior à retaliação de Lula.
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Agravamento
Fontes relataram ao portal CNN que a diplomacia entre os dois países estava praticamente congelada antes mesmo deste incidente. O agravamento ocorreu apesar de tentativas anteriores de Lula em interceder junto a Ortega, a pedido do Papa Francisco, em favor de bispos e padres sequestrados na Nicarágua, esforços que foram ignorados pelo líder nicaraguense.
Este episódio marca uma escalada significativa nas tensões diplomáticas entre Brasília e Manágua, criando um novo ponto de fricção na política externa brasileira.
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