Uma mansão avaliada em R$ 10 milhões tornou-se o símbolo de uma sofisticada rede de crimes financeiros desbaratada pela Operação Brianski, que mirou um grupo de ladrões russos ostentando uma vida de luxo em Fortaleza (CE). O imóvel, situado em um condomínio fechado, pertenceu anteriormente à cantora sertaneja Simone Mendes, conforme apurou a coluna Na Mira do Portal Metrópoles.
Na ação, os policiais federais não apenas apreenderam uma quantia significativa em dinheiro, mas também desvendaram um intrincado esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a utilização de criptomoedas.
Segundo a Polícia Federal (PF), os criminosos russos se associaram a cidadãos brasileiros para lavar dinheiro proveniente de atividades ilícitas no exterior, valendo-se da tecnologia das criptomoedas para encobrir suas transações.
Foram cumpridos mandados em diversas cidades brasileiras, resultando na apreensão de recursos em moeda estrangeira, relógios de luxo e celulares. Medidas restritivas, como monitoramento eletrônico e proibição de saída do país, foram decretadas contra os principais investigados.
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Além disso, bens como imóveis e veículos de luxo foram alvo de sequestro, enquanto contas bancárias e em plataformas de exchange foram bloqueadas para impedir a movimentação de valores.
As investigações revelaram que os suspeitos, já condenados por crimes similares na Rússia, fixaram residência em território brasileiro para desfrutar dos recursos obtidos de forma ilícita. Ao longo das apurações, descobriu-se que a integração desses recursos ao sistema financeiro nacional foi realizada por meio de transações envolvendo criptomoedas, viabilizando a aquisição de bens de alto valor.
O crime em foco é o de lavagem de dinheiro, cuja pena pode chegar a até 10 anos de reclusão e multa, conforme a legislação brasileira.
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