Em uma demonstração conjunta de resistência, os metroviários de São Paulo decidiram se juntar aos trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em uma greve marcada para o dia 3 de outubro. A medida surge em protesto contra os planos de privatização das linhas da rede de transporte sobre trilhos na capital paulista.
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A decisão unificada, anunciada na quarta-feira, 20 de setembro, pela presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, por meio das redes sociais, foi tomada em assembleia. Caso não haja avanços nas negociações até a data da greve, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, operadas pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), também permanecerão paralisadas no mesmo dia.
“Acabamos de aprovar greve no Metrô no dia 3 de outubro. Unificou com a CPTM. Vamos parar porque é um absurdo privatizar o metrô, trem e água (em referência ao plano de conceder a Sabesp à iniciativa privada)”, publicou Camila nas redes sociais.
Na terça-feira, 19 de setembro, o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, em assembleia, decidiu marcar uma greve de 24 horas no dia 3 de outubro. Esta entidade representa os trabalhadores das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa da CPTM.
A movimentação grevista está afetando diretamente as operações das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa da CPTM, com uma nova reunião agendada para o dia 2 de outubro, com o objetivo de organizar a paralisação, caso não ocorram negociações satisfatórias até a data.
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