Nesta quarta-feira (6), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, assinou um decreto que declara situação de calamidade pública em decorrência do ciclone extratropical que devastou o estado entre os dias 3 e 6 de setembro. O decreto terá validade de 180 dias a partir de sua publicação.
O Rio Grande do Sul está enfrentando uma das piores tragédias climáticas de sua história, com um total de 37 vítimas fatais e nove pessoas ainda desaparecidas, de acordo com informações da Defesa Civil estadual. Além disso, 2.319 pessoas estão desabrigadas e 3.575 desalojadas. No total, quase 57 mil pessoas foram afetadas direta ou indiretamente pelo impacto do ciclone.
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O governador Eduardo Leite sobrevoou as áreas afetadas na companhia do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta. Leite também teve uma conversa telefônica com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que expressou sua solidariedade diante da situação.
Situação caótica no Rio Grande do Sul. RT pic.twitter.com/67FfhJF4bZ
— Gilnelio Alves (@Gil26_N) September 5, 2023
O estado permanece em alerta devido às cotas de inundação de vários rios na região do Vale do Taquari. Além disso, é esperado que o rescaldo das chuvas chegue ao rio Guaíba, que banha a Grande Porto Alegre, durante o dia de quinta-feira (7).
Enchente no Vale do Taquari: o maior desastre natural da história do Rio Grande do Sul desde 1959 está relacionado com a crise climática? 🧶pic.twitter.com/rbIj5ya6Xb
— ClimaInfo (@ClimaInfoNews) September 6, 2023