Um indivíduo de 22 anos, identificado pela Polícia Civil como sendo um garoto de programa, foi detido na segunda-feira, 25 de setembro, sob a acusação de homicídio de um arquiteto que também atuava como professor universitário em Goiânia.
A descoberta desse crime ocorreu quando um funcionário bancário notou algo suspeito durante uma tentativa de verificação facial para autorizar transações financeiras por meio de um aplicativo de celular: uma mão segurava a cabeça da vítima.
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A prisão de José Henrique foi efetuada por agentes da Delegacia Estadual de Investigação Criminal (Deic), nas proximidades da residência da vítima, localizada no Setor Oeste. Quando abordado, o suspeito confessou o crime.
Ao adentrar o apartamento, os policiais encontraram a vítima, cuja idade foi divulgada como sendo 64 anos. O arquiteto estava enforcado no banheiro e segurava um crucifixo nas mãos.
O detido alegou que planejava retornar ao apartamento para acionar a polícia, insinuando que o homem havia cometido suicídio.
Compra em estabelecimento informal
Segundo as autoridades policiais, o crime de latrocínio (roubo seguido de morte) ocorreu durante a madrugada e, na manhã seguinte, o suspeito fez compras com os cartões da vítima em um mercado informal em Campinas. Os itens adquiridos e os bens subtraídos da residência do arquiteto foram recuperados na casa do acompanhante, localizada no Jardim das Esmeraldas, em Goiânia.
De acordo com a Polícia Civil, José Henrique já possuía antecedentes criminais por furto e estelionato e, portanto, forneceu um nome falso ao ser abordado. As autoridades decidiram divulgar seu nome e imagem com o objetivo de que possíveis novas vítimas possam reconhecê-lo.
“A divulgação da imagem do detido foi realizada em conformidade com a Lei nº 13.869/2019 e a Portaria nº 547/2021 da Polícia Civil, conforme determinação do delegado responsável pelo inquérito policial. Isso visa a ajudar na identificação de novas vítimas, testemunhas e na coleta de novas evidências”, afirmou a Polícia Civil.